Informações de bastidores indicam que o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF) e integrante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estuda pedir vista no julgamento que analisa a possível cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). O gesto, se confirmado, pode adiar o desfecho do caso por pelo menos 60 dias, empurrando a decisão para fevereiro de 2026, período em que a tensão política no estado já deverá estar mais controlada.

Segundo o portal Metrópoles, pessoas próximas ao ministro afirmaram que ele reconheceu ser “sempre possível pedir vista em processos envolvendo governadores”, o que foi interpretado como um claro sinal de intenção de suspender o julgamento. A estratégia de Nunes Marques é vista por aliados de Castro como uma manobra jurídica legítima para garantir mais tempo de análise diante das fortes pressões políticas e midiáticas que se intensificaram após a megaoperação policial no Rio, que deixou mais de 100 criminosos mortos.

O caso foi incluído na pauta do TSE pela presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, e deve ser julgado nesta terça-feira (4 de novembro). O que chamou a atenção é que o processo foi colocado em pauta apenas dois dias após a operação — fato que gerou suspeitas de motivação política, já que Cláudio Castro se tornou símbolo de enfrentamento ao crime organizado e um dos principais nomes da nova direita nacional.

Nos bastidores, o movimento de Cármen Lúcia é visto como uma tentativa de retaliar o governador, em meio ao desconforto entre o STF, o TSE e os governos estaduais que vêm criticando a interferência do Judiciário em políticas de segurança pública. Se Nunes Marques realmente confirmar o pedido de vista, poderá frear uma ofensiva política e garantir que o caso seja analisado com serenidade, longe das câmeras e da histeria ideológica de Brasília.

By Jornal da Direita Online

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