
A campeã olímpica argelina Imane Khelif desistiu de participar da Copa do Mundo de Boxe, em Eindhoven, após a World Boxing anunciar a obrigatoriedade de testes de gênero para todos os atletas. A decisão gerou controvérsia e debates sobre inclusão e equidade no esporte.
Khelif, que já havia enfrentado polêmicas sobre sua elegibilidade em competições anteriores, não se inscreveu a tempo para o torneio, que agora exige a comprovação do sexo biológico por meio de testes genéticos.
A nova política da World Boxing visa garantir a segurança e a igualdade nas competições, especialmente em esportes de combate como o boxe, onde diferenças fisiológicas podem impactar significativamente o desempenho e a integridade física dos atletas.
O prefeito de Eindhoven criticou a decisão da federação, afirmando que todos os atletas são bem-vindos na cidade e que a exclusão baseada em testes de gênero é discriminatória.
A situação reacende o debate sobre a participação de atletas com diferenças de desenvolvimento sexual em competições femininas e os critérios utilizados para determinar a elegibilidade.
Enquanto isso, Khelif aguarda a resolução do impasse para retomar sua carreira internacional, enfrentando desafios adicionais em meio à controvérsia sobre sua identidade de gênero.