
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (9) a criação de um programa nacional de transferência direta de renda para famílias de baixa e média renda, marcando um dos maiores pacotes sociais da história americana.
O plano, financiado pelos lucros obtidos com as tarifas sobre importações, prevê o pagamento mínimo de US$ 2 mil por cidadão, excluindo apenas os de alta renda. A medida cumpre uma promessa feita ainda na campanha de promover a redistribuição dos ganhos do comércio internacional em favor dos americanos.
“Um dividendo de pelo menos US$ 2.000 por pessoa será pago a todos, não incluindo pessoas de alta renda”, declarou Trump nas redes sociais. Segundo o presidente, o valor virá diretamente do Tesouro, sem aumentar impostos nem recorrer a novos endividamentos. A ideia central é transformar o sucesso econômico e o protecionismo comercial do governo republicano em benefícios concretos para as famílias.
Trump explicou que o plano se tornou possível graças às arrecadações recordes com tarifas de importação aplicadas sobre produtos da China, México e União Europeia. Os resultados dessas políticas teriam permitido reduzir a dívida pública, investir em infraestrutura e fortalecer o mercado de trabalho. “Estamos agora no país mais rico e mais respeitado do mundo, com inflação quase zero e o maior índice de mercado de ações da história”, destacou o presidente, reforçando que os recursos extras agora retornam “ao povo que trabalhou por eles”.
De acordo com a Casa Branca, os pagamentos começarão nas próximas semanas, sendo realizados diretamente pelo Tesouro americano. O programa, que já vem sendo apelidado de “Dividendo Trump”, deverá injetar bilhões de dólares na economia, aumentando o poder de compra das famílias e consolidando o país como exemplo de prosperidade sob uma gestão focada no crescimento interno e na soberania econômica.
A iniciativa também reforça a imagem de Trump como o presidente que transformou o protecionismo em prosperidade, devolvendo ao cidadão comum o lucro que antes ficava nas mãos das grandes corporações globais. Enquanto a esquerda americana tenta desqualificar o plano, especialistas apontam que a medida deve fortalecer ainda mais o apoio popular ao governo republicano, especialmente entre a classe média e os trabalhadores industriais.
