
O Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou a devolução de R$ 137.169,00 à empresa Balada Eventos e Produções, pertencente ao cantor Gusttavo Lima. O valor havia sido bloqueado preventivamente no âmbito de uma investigação que apurava supostos desvios de verbas públicas em contratos para shows. No entanto, após o arquivamento do caso, ficou comprovado que não houve qualquer irregularidade envolvendo o artista.
Segundo a decisão judicial, a própria Controladoria-Geral do Estado reconheceu que não havia elementos suficientes para manter a investigação aberta. O bloqueio de bens foi considerado precipitado e baseado em suspeitas infundadas. Com a decisão definitiva, a Justiça ordenou a imediata liberação do valor, além de reconhecer a legalidade do contrato.
A assessoria do cantor comemorou a decisão, afirmando que sempre confiou na Justiça e que a verdade havia prevalecido. “Nunca houve qualquer indício de má-fé ou ilicitude. Gusttavo Lima é um artista sério, que cumpre com todas as suas obrigações legais”, declarou a defesa.
O caso gerou grande repercussão na época, alimentado por setores da imprensa que buscaram associar o cantor ao uso indevido de recursos públicos. Com a decisão favorável, cresce o debate sobre a exposição midiática precipitada e o risco de se destruir reputações com base apenas em especulações.
A reviravolta reforça a necessidade de cautela por parte das autoridades e da mídia ao lidarem com figuras públicas. A restituição dos valores e o reconhecimento da inocência de Gusttavo Lima representam uma vitória contra a perseguição e o pré-julgamento.