
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira (14) que sua permanência nos Estados Unidos é estratégica. Segundo ele, o verdadeiro problema de voltar ao Brasil não é a prisão, mas sim a perda do canal direto com Donald Trump, único líder mundial que, segundo Eduardo, conseguiu colocar pressão real sobre Alexandre de Moraes, ministro do STF.
Em publicação nas redes sociais, o parlamentar foi direto: “O problema de retornar ao Brasil não é necessariamente preso. Minha preocupação está em fechar o único canal pelo qual Moraes se sentiu pressionado pela 1ª vez em anos: o Fator T, de Trump”, declarou. A afirmação evidencia que Eduardo vê no ex-presidente americano uma peça-chave na luta contra os abusos do Supremo brasileiro.
A fala vem dias após Trump anunciar uma tarifa de 50% contra produtos brasileiros, medida vista como retaliação direta à perseguição judicial contra Jair Bolsonaro, seu aliado ideológico. Trump já havia chamado o julgamento de Bolsonaro de “vergonha internacional”, sinalizando que não assistirá calado à ofensiva do STF contra a direita no Brasil.
Enquanto o STF acelera os processos contra Bolsonaro e seus aliados, Eduardo articula internacionalmente para denunciar o que chama de censura e perseguição política. Sua presença nos EUA não é fuga, mas sim estratégia: manter aberto um canal com o único chefe de Estado que ousa enfrentar o sistema autoritário imposto no Brasil.
A esquerda pode tentar pintar Eduardo como fugitivo, mas a realidade é outra: ele está jogando no tabuleiro internacional, expondo ao mundo o que muitos já percebem como o maior ataque à liberdade de expressão da história recente do Brasil. E com Trump ao seu lado, o Brasil volta a ter voz contra a tirania de toga.