O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou, em 15 de maio de 2025, um pedido de impeachment contra o ministro do STF, Flávio Dino. A acusação central é de que Dino teria cometido crime de responsabilidade ao sugerir uma “chapa imbatível” para as eleições ao governo do Maranhão, durante uma aula magna no Centro Universitário UNDB, em São Luís. Na ocasião, Dino indicou o vice-governador Felipe Camarão (PT) como candidato ao governo e a professora Teresa Helena Barros como vice, destacando sua popularidade .

Nikolas argumenta que tal manifestação ultrapassa os limites da liberdade de expressão pessoal, configurando uma atuação político-partidária vedada a membros do STF. Ele destaca que Dino, ao utilizar sua posição de ministro para influenciar o cenário político local, viola o dever de neutralidade exigido pela magistratura. Além do pedido de impeachment no Senado, Nikolas também planeja apresentar uma representação disciplinar contra Dino no Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

A fala de Dino gerou desconforto não apenas entre os opositores, mas também entre aliados políticos. O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), ex-aliado de Dino, criticou a postura do ministro, afirmando que “esse não é o momento de disputa política” e que o foco deve ser no trabalho e na transformação do estado .

Em resposta às críticas, interlocutores de Dino afirmaram que a declaração foi feita em tom de brincadeira e negaram qualquer intenção de interferência política. No entanto, o episódio reacende o debate sobre os limites da atuação de membros do Judiciário em questões políticas e eleitorais.

By Jornal da Direita Online

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