O general da reserva Júlio César de Arruda, ex-comandante do Exército, abalou a narrativa da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Supremo Tribunal Federal (STF) ao afirmar, em depoimento no dia 22 de maio de 2025, que não recebeu qualquer proposta de ruptura institucional ou plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nomeado pelo próprio Lula, Arruda negou categoricamente a existência de um suposto plano militar golpista atribuído ao ex-presidente Jair Bolsonaro, desmontando o que setores conservadores consideram uma “farsa jurídica” orquestrada para perseguir politicamente o ex-mandatário e seus aliados.

A declaração reforça a visão de que as acusações contra Bolsonaro carecem de provas concretas e seriam uma tentativa de criminalizar a oposição, enquanto o STF é criticado por extrapolar suas funções constitucionais.

A postura de Arruda, que também negou ter impedido a Polícia Militar do Distrito Federal de prender manifestantes após os atos de 8 de janeiro, expõe o que muitos veem como uma narrativa fabricada para justificar a prisão de figuras ligadas a Bolsonaro, como Mauro Cid. Para a direita, o depoimento do general é uma prova de que as investigações conduzidas pela PGR e pelo STF, sob a relatoria de Alexandre de Moraes, carecem de fundamentos sólidos e servem como instrumento de lawfare contra adversários políticos do governo Lula.

A ausência de evidências claras de um golpe militar, somada à resistência de comandantes como Arruda e Freire Gomes em apoiar qualquer ruptura, fortalece o discurso de que Bolsonaro é vítima de uma perseguição judicial sem precedentes, enquanto o Brasil enfrenta um Judiciário cada vez mais questionado por sua imparcialidade.

By Jornal da Direita Online

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