
O conselheiro sênior do presidente Donald Trump, Jason Miller, reagiu fortemente à decisão da Primeira Turma do STF, que transformou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em réu por suposta coação no curso do processo do chamado “golpe de Estado”.
Em publicação nas redes sociais, Miller afirmou que Alexandre de Moraes “destruiu a democracia no Brasil”, ecoando a crescente preocupação internacional com os rumos do Judiciário brasileiro. A mensagem viralizou rapidamente entre autoridades americanas e apoiadores da liberdade no país.
No post, Miller compartilhou um vídeo em que Eduardo Bolsonaro explica que jamais atuou para absolver seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas sim para que a anistia pudesse ser votada por um Congresso livre da intimidação judicial.
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Para Miller, a perseguição contra o parlamentar é mais um sinal de que o ministro do STF avança perigosamente sobre a arena política. Ele deixou um alerta direto: “Para aqueles que são tímidos demais para enfrentar Moraes, fiquem avisados: é só questão de tempo até que ele venha atrás de vocês também.”
A decisão da Primeira Turma foi unânime, transformando Eduardo em réu e abrindo caminho para a instauração de uma ação penal. O relator, Alexandre de Moraes, afirmou que o deputado teria articulado “sanções” de autoridades americanas contra o Brasil, citando tarifas, suspensão de vistos e até menções à Lei Magnitsky — acusação vista por muitos como exagerada, politicamente orientada e juridicamente inconsistente. A defesa de Eduardo, contudo, não foi sequer citada formalmente, o que reforça questionamentos sobre o devido processo.
O episódio reacendeu críticas dentro e fora do país sobre os limites da atuação do STF. Enquanto no Brasil opositores do governo relatam perseguição judicial, nos Estados Unidos cresce a percepção de que há abuso de autoridade e que a criminalização de adversários políticos virou ferramenta de controle. A fala de Miller, conselheiro extremamente próximo a Trump, eleva o caso para o cenário internacional e amplia a pressão sobre instituições brasileiras.
A reação pública também fortalece a narrativa de Eduardo Bolsonaro, que denuncia a existência de um sistema que tenta neutralizar opositores antes das eleições de 2026, especialmente figuras competitivas. Para aliados, o recado vindo de Washington confirma que a crise institucional brasileira já ultrapassou fronteiras e começa a ser acompanhada com seriedade pelos Estados Unidos.
