Lideranças influentes do Centrão, em especial de partidos como União Brasil e PP, têm sinalizado a aliados de Jair Bolsonaro que sua eventual prisão pode ocorrer antes do esperado, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) o condene no inquérito sobre tentativa de golpe.

Esse aviso, transmitido a figuras próximas ao ex-presidente nas últimas semanas, sugere que o desfecho judicial pode se antecipar para o fim de julho — e não para setembro, como previam bolsonaristas mais próximos ao andamento do processo.

O alerta chamou atenção dentro do círculo bolsonarista, já que muitos contavam com uma tramitação rápida, porém ainda com desfecho mais adiante no segundo semestre. O processo, aberto oficialmente com o recebimento da denúncia em março, avança em ritmo considerado acelerado.

Atualmente, o STF conduz a etapa de depoimentos de testemunhas, que deve ser concluída já no início de junho. Essa celeridade tem alimentado especulações sobre uma eventual tentativa de acelerar o julgamento antes do auge do calendário eleitoral.

Mesmo após essa fase, o rito processual ainda contempla etapas adicionais: as defesas poderão requerer novas diligências, o Supremo decidirá sobre essas solicitações, e em seguida os próprios réus serão ouvidos. Depois disso, vem o prazo para alegações finais tanto da defesa quanto do Ministério Público.

Só após essas etapas é que os ministros do STF estarão prontos para deliberar e julgar os réus. Caso Bolsonaro seja condenado, a Corte ainda terá que analisar eventuais recursos, como embargos. A prisão só poderá ser efetivada depois que esses recursos forem julgados.

Jornal da cidade

By Jornal da Direita Online

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