
O governo Lula teve uma reação exagerada e reveladora após um artigo demolidor da revista britânica The Economist. Em vez de aceitar as críticas ou refletir sobre sua perda de prestígio internacional, o Planalto decidiu enviar uma carta oficial em tom de defesa desesperada. O documento foi assinado por Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, e enviado à redação da revista por meio da Embaixada do Brasil em Londres.
O artigo original, publicado no último domingo (29), denunciava o isolamento do Brasil no cenário internacional. A crítica foi clara: Lula teria se afastado das democracias ocidentais ao condenar o ataque dos EUA ao Irã, posicionando o Brasil ao lado de regimes autoritários e minando sua credibilidade global. A publicação ainda destacou a irrelevância crescente do país sob a gestão do petista — algo que até seus aliados tentam negar sem sucesso.
Na carta-resposta, Mauro Vieira tentou pintar um retrato irreal de Lula como grande estadista mundial. O texto afirma que o presidente petista estaria comprometido com “democracia, paz e justiça tributária global”, e ainda teve a ousadia de citar sua suposta liderança à frente do G20. Em mais um devaneio típico da retórica petista, o documento exaltou a proposta de taxação global de bilionários como se isso fosse sinal de influência real.
O governo também tentou justificar a postura contra os Estados Unidos citando a Carta da ONU e as normas da AIEA. A narrativa é a de sempre: Lula estaria defendendo a paz e o multilateralismo, quando, na prática, está colocando o Brasil ao lado de nações inimigas do Ocidente. A nota ainda afirma que o ataque americano violou o direito internacional e representou “risco ambiental”, ignorando totalmente o contexto geopolítico da ação militar.
No trecho mais surreal da carta, Mauro Vieira diz que Lula mantém “autoridade moral incontestável” entre os líderes humanistas do mundo. Uma afirmação que, francamente, beira a piada. A tentativa de blindar o petista com esse tipo de bajulação institucional apenas comprova o tamanho do desespero diante da queda de prestígio internacional. O Brasil, sob Lula, se apequena enquanto o governo vive de narrativas.