
O Supremo Tribunal Federal (STF) enfrenta um momento de forte tensão interna. O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, estaria frustrado com a crescente divisão entre os ministros e já cogita abandonar o Tribunal assim que deixar a presidência, no final de setembro. Apesar de evitar confrontos diretos em público, nos bastidores ele estaria desanimado e com sentimento de impotência diante das disputas internas.
De acordo com informações do site Poder360, quem conversa com Barroso sai com a impressão de que sua saída antecipada é possível. A medida abriria mais uma vaga para ser preenchida pelo presidente Lula, que já indicou Cristiano Zanin e Flávio Dino para o Supremo neste terceiro mandato. Com isso, o petista teria a chance de ampliar ainda mais sua influência sobre a Corte.
Nos bastidores de Brasília, nomes já surgem como possíveis substitutos. Entre os cotados estão Bruno Dantas (TCU), Jorge Messias (AGU), Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Vinicius Carvalho (CGU). Todos possuem ligações políticas ou afinidade ideológica com o atual governo, o que acende o alerta sobre a imparcialidade da Suprema Corte em futuros julgamentos.
Se confirmada, a saída de Barroso não apenas mudaria a composição do STF, mas também reforçaria o aparelhamento do Judiciário, consolidando uma maioria alinhada ao Planalto. Essa configuração poderia impactar diretamente decisões cruciais para o futuro do país, ampliando o poder de Lula sobre um dos pilares da República.