
A aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes escancarou a fragilidade do ministro e colocou a esquerda em posição de defesa. De repente, líderes petistas e aliados correm para tentar blindar Moraes de algo que, na prática, está muito acima da jurisdição nacional: o poder do sistema financeiro internacional. A realidade é dura — não é o Supremo Tribunal Federal que dita as regras do mercado global, mas sim os organismos e instituições que sustentam o funcionamento econômico mundial.
O economista Andre Burger foi categórico ao explicar a dimensão da sanção. Segundo ele, há duas hipóteses: ou os ministros brasileiros realmente desconhecem o alcance da lei, o que seria assustador, ou estão apenas tentando transformar a crise em palanque político, provocando para criar narrativa. Em ambos os casos, a estratégia é inócua diante da força da legislação americana, que já se mostrou devastadora em diversos países.
Burger explicou que a questão não é de soberania, como o governo Lula e seus aliados tentam vender. A partir do momento em que alguém é sancionado pela Lei Magnitsky, automaticamente fica proibido de utilizar o sistema bancário internacional. Mais que isso: os próprios bancos que ousarem burlar essa regra correm risco de também serem sancionados pelos EUA, algo que nenhuma instituição financeira global se arriscaria a enfrentar. O efeito, portanto, é de isolamento inevitável.
“Não tenho dúvida que o sistema financeiro mundial é muito mais forte do que onze ministros de um país como o Brasil”, afirmou Burger. A frase resume a impotência da Corte e do governo brasileiro diante do impacto da medida. Enquanto a esquerda tenta criar cortinas de fumaça para salvar Moraes, a engrenagem financeira internacional mostra sua força, deixando claro que não há jeitinho jurídico ou canetada que reverta a realidade.