Um depoimento explosivo no Senado Federal abalou as estruturas do Supremo Tribunal Federal (STF) e colocou em xeque a legitimidade do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pivô da crise é o ministro Alexandre de Moraes, acusado de forjar provas, manipular relatórios e usar o Judiciário como arma política contra a direita.

O ex-assessor do TSE Eduardo Tagliaferro, hoje na Itália sob pedido de extradição, revelou que decisões de Moraes foram embasadas em relatórios retroativos produzidos a partir de reportagens de jornal, e não de investigações oficiais. Segundo ele, operações contra empresários em 2022 foram uma armação para calar vozes conservadoras e sufocar financiamentos de campanha. Tagliaferro ainda apresentou documentos e mensagens que apontam para um conluio entre Moraes e Paulo Gonet, procurador-geral da República, para criar “pacotinhos” de acusações contra centenas de brasileiros.

As defesas já haviam apontado falhas gritantes: a “minuta do golpe” não era de Mauro Cid e circulava livremente no Google; anotações pessoais de Alexandre Ramagem foram transformadas em suposta conspiração; o almirante Garnier foi acusado de reunião em que nunca esteve presente; e Anderson Torres viajou aos EUA com comunicação oficial, sem ligação com qualquer tentativa de fuga. Nenhum desses episódios configuraria crime dentro da lei brasileira.

Mesmo assim, Moraes abriu o julgamento com discurso político, chamando réus de “covardes” e validando os próprios atos agora sob suspeita. Para críticos, é o retrato do colapso jurídico: um juiz que se torna acusador e valida provas supostamente forjadas. Isso coloca em risco o próprio Estado de Direito no Brasil.

A reação no Senado foi imediata. Damares Alves exigiu a suspensão do julgamento e Flávio Bolsonaro anunciou relatório oficial da Comissão de Segurança Pública a ser enviado ao STF, TSE, CNJ e OAB. Mais de 40 senadores já manifestaram apoio ao impeachment de Moraes, algo inédito na história. O caso ganhou repercussão internacional, sendo apontado como violação de direitos humanos.

Agora, a crise atinge um ponto sem retorno. O Brasil precisa decidir: aceitar que a Justiça se torne arma política do PT ou reagir para restaurar a legalidade, a democracia e a soberania popular.

By Jornal da Direita Online

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