Ideologia atrapalha o raciocínio lógico.

A ‘repórter especial’ Carolina Brígido lamenta que o Supremo seja dominado por homens. Houvesse mais mulheres, o aborto já teria sido liberado no Brasil (O fato de considerar normal o STF reescrever a lei é apenas um detalhe nos dias que correm. Sigamos).

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O único problema desse “raciocínio” é ignorar a realidade. Como sabemos, qualquer pesquisa de opinião mostrará que a legalização do aborto em casos além daqueles já previstos na lei atual  é rechaçada pela maioria dos brasileiros. Como a maioria dos brasileiros é formada também por mulheres, segue que, provavelmente, a maioria das mulheres brasileiras é contra a extensão da legalização do aborto.

A coisa, no entanto, é ainda pior. Segundo pesquisa DataFolha de junho do ano passado, 41% das mulheres e 36% dos homens eram contra a legalização do aborto em qualquer circunstância, inclusive nos casos previstos em lei. Ou seja, as mulheres são mais contra o aborto do que os homens.

O que Brígido quer não é uma mulher no STF. O que a repórter especial quer é uma representante da pauta feminista, o que é bem diferente. Não interessa o olhar feminino no STF, mas a ideologia feminista. Querem uma mulher no Supremo, mas não qualquer mulher. Precisa ser uma que carregue a bandeira. Mas, para isso, não precisa ser mulher. Basta ser um homem desconstruído, como Barroso.

Marcelo Guterman. Engenheiro de Produção pela Escola Politécnica da USP e mestre em Economia e Finanças pelo Insper.

By Jornal da Direita Online

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