
O Departamento de Estado dos Estados Unidos ordenou, neste domingo (21), a retirada imediata de familiares de diplomatas e de funcionários não essenciais da embaixada americana em Beirute. O motivo? A “situação de segurança volátil e imprevisível” no Líbano, que tem gerado preocupação crescente em Washington diante da escalada de tensão no Oriente Médio.
A recomendação oficial também orienta que cidadãos americanos redobrem a cautela e fiquem atentos aos desdobramentos na região. Apesar de o Aeroporto Internacional Rafic Hariri ainda estar em operação, várias companhias já suspenderam ou cancelaram voos, tornando cada vez mais difícil sair do país com segurança.
A decisão dos EUA é reflexo do temor de que o conflito entre Irã e Israel ganhe proporções ainda mais devastadoras, respingando diretamente no Líbano — onde o grupo terrorista Hezbollah mantém forte atuação, aumentando o risco de confrontos armados e ataques inesperados. A instabilidade política e o colapso econômico do país agravam ainda mais o cenário.
Como consequência, a tradicional celebração do Dia da Independência dos EUA, que seria realizada nesta terça (24), foi oficialmente adiada. Em nota enviada a convidados, a embaixada informou que a decisão visa “garantir a melhor experiência possível”, sem entrar em detalhes sobre a retirada em curso.
O alerta disparado pelos Estados Unidos acende uma luz vermelha para o mundo: o Oriente Médio pode estar à beira de um colapso regional. E os próximos dias serão decisivos.