
O advogado Jeffrey Chiquini, que defende Filipe Martins, acusou que hoje mesmo foi incluído um documento falso de ingresso nos EUA no sistema de imigração americano. Segundo ele, o registro indica uma entrada que Martins não fez, configurando fraude.
Chiquini informou que as autoridades dos EUA já identificaram o autor da falsificação, que teria inserido os dados para justificar a prisão preventiva. A defesa aponta que se trata de uma ação grave, criminosa, e com possíveis ramificações envolvendo autoridades brasileiras.
Este documento teve papel central na prisão nos EUA, sob a acusação de tentativa de fuga após os atos de 8 de janeiro de 2023. A defesa afirma que o ex-assessor nunca deixou o Brasil na data indicada, e que a inserção recém-descoberta comprova a inocência de Martins.
A expectativa é que a investigação americana se intensifique ainda este mês, com risco de abertura de procedimentos contra servidores brasileiros envolvidos. Chiquini afirmou que “pode haver prisão de autoridades”, caso se confirme o envolvimento de agentes públicos na fraude.