
O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a denunciar publicamente o que classifica como um verdadeiro cerco político e judicial orquestrado contra ele. Em entrevista recente, Bolsonaro expôs um dado alarmante: o delegado da Polícia Federal que comandou o enigmático caso Adélio – o atentado sem respostas que quase tirou sua vida em 2018 – foi promovido ao cargo de diretor de inteligência da PF no governo Lula.
Para Bolsonaro, essa nomeação não é mera coincidência. “Perseguição. Implacável. Essa é a palavra que define o tratamento que venho recebendo”, afirmou. Enquanto corruptos da velha política são absolvidos, ele é constantemente alvo de quebra de sigilo, operações invasivas, prisões para forçar delações e manchetes plantadas — tudo sem qualquer prova concreta.
O ex-presidente fez duras críticas à forma como o sistema vem atuando: “Não há armas, não há minuta, não há nada. O que existe é apenas a narrativa, a velha farsa do golpe, criada para justificar o uso brutal da máquina estatal contra um opositor político”.
No Brasil de hoje, a regra é clara: quem serve ao sistema é premiado. Quem ousa enfrentá-lo, é perseguido. O caso Adélio, abafado há anos e nunca devidamente esclarecido, se torna ainda mais sombrio com essa revelação. A promoção do delegado lança luz sobre uma estrutura que parece proteger os interesses da elite do poder, enquanto criminaliza quem ousa desafiar o sistema.
A realidade é inquietante: a justiça virou instrumento político, e os brasileiros veem isso claramente. A cada novo capítulo dessa perseguição, cresce a indignação popular e a certeza de que Bolsonaro está sendo alvo não de investigações, mas de vingança institucionalizada.