
O ministro do STF Alexandre de Moraes negou, pela quarta vez, o pedido de soltura do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e Defesa, atualmente preso preventivamente. A negativa reforça a justificativa de que a prisão segue necessária, mesmo após o encerramento dos depoimentos.
A defesa de Braga Netto alegou que, sem risco de interferência, ele poderia recorrer em liberdade. No entanto, Moraes acolheu argumentos da PGR de que a soltura poderia comprometer a ordem pública e o andamento do processo que investiga o suposto golpe de 2022.
A decisão destaca que os requisitos para a prisão preventiva — como a manutenção da ordem pública e o risco de obstrução da Justiça — permanecem válidos. O ministro ressaltou que a situação fático‑processual ainda não justifica concessão de liberdade.
Braga Netto está detido desde dezembro de 2024 e vem aguardando a conclusão das investigações com alegações finais já apresentadas. Ainda não há previsão para um novo pedido, e a decisão atual mantém o general no regime fechado.