
Carlos Bolsonaro reagiu ao seu indiciamento no polêmico inquérito da “Abin Paralela” com a mesma arma que muitos temem: a ironia contundente. Sem citar diretamente o processo, o vereador carioca desmoralizou a narrativa absurda da Polícia Federal, que, em meio a um momento de especulações sobre sua possível candidatura ao Senado por Santa Catarina, decidiu, curiosamente, transformar o caso em manchete.
Nas redes sociais, Carlos não poupou críticas veladas à perseguição política travestida de investigação. Em tom sarcástico, escreveu que estava lendo um “livro” onde um homem era acusado de crimes gravíssimos, mesmo sem haver nenhuma evidência concreta. Com isso, fez alusão direta ao seu próprio indiciamento, que mais parece parte de uma novela mal roteirizada do que de uma investigação séria.
Carlos destacou que durante os interrogatórios, as perguntas foram simplórias e as respostas foram claras e objetivas. No entanto, não há sequer um indício real contra ele nos autos — apenas mais um ataque orquestrado, típico do que se tornou rotina no Brasil sob o controle ideológico de certos setores.
A publicação termina com uma cutucada certeira: ele questiona se os “juízes e justos” estão deixando o país ser tomado por um teatro de absurdos. Para muitos, essa é a grande pergunta que ecoa no atual cenário político, onde opositores ao sistema são calados com investigações seletivas.
Enquanto isso, a tentativa de minar o nome de Carlos pode ter o efeito contrário: fortalecê-lo como símbolo de resistência e perseguição política no Brasil.