A pressão internacional contra o ministro Alexandre de Moraes ganhou um novo capítulo decisivo. A Justiça da Flórida emitiu, na última terça-feira (17), uma citação judicial contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a uma ação movida pela plataforma Rumble e pela Trump Media, empresa do presidente americano Donald Trump. O caso, que já causava desconforto no Brasil, agora escala para uma instância que Moraes não controla.

No processo, as empresas acusam o ministro de usar sua posição para perseguir politicamente opositores de esquerda. A ação destaca nominalmente o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Allan dos Santos como vítimas diretas das decisões arbitrárias do ministro. Segundo o documento, Moraes tem silenciado vozes conservadoras com base em interpretações subjetivas da lei, ignorando liberdades básicas.

O texto é contundente: “as decisões do ministro Moraes atingem autoridades eleitas, juristas, jornalistas e cidadãos comuns — todos com algo em comum: são críticos do governo Lula, do próprio Moraes ou das instituições sob sua influência”. A acusação reforça o que muitos brasileiros conservadores já vêm denunciando há tempos: um uso abusivo do sistema judicial para calar a oposição.

Com a nova citação formal, Moraes terá agora 21 dias corridos para responder à Justiça dos Estados Unidos. Caso não se manifeste dentro do prazo, poderá ser declarado revel, o que permitiria ao tribunal decidir sem audiência nem apresentação de provas adicionais por parte da defesa. É uma situação grave, especialmente para alguém que, no Brasil, goza de blindagem institucional e midiática.

Além da repercussão jurídica, a nova citação é um golpe à reputação de Moraes. Enquanto no Brasil ele se fortalece por decisões autoritárias sem resistência, nos EUA ele terá que enfrentar uma Justiça que valoriza a liberdade de expressão e o devido processo legal. E o mais simbólico: será julgado por um tribunal que não aceita pressão política de Brasília nem conchavos com a velha mídia nacional.

Se condenado, Moraes poderá sofrer sanções severas, como pagamento de indenizações, bloqueio de ativos em território americano e proibição de atuar contra empresas estrangeiras. Essa ação marca o início de um cerco internacional contra os abusos do STF brasileiro e mostra que o autoritarismo tupiniquim começa a encontrar suas barreiras fora do país.

By Jornal da Direita Online

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