O senador Omar Aziz (PSD) desponta como favorito para assumir a presidência da CPMI que investigará o escândalo bilionário de fraudes contra aposentados no INSS. A instalação da comissão foi oficializada nesta terça-feira (17) pelo presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), em sessão conjunta. A escolha de Aziz tem o aval de nomes estratégicos do governo, como Randolfe Rodrigues (PT), revelando a tentativa da esquerda de manter o controle político da investigação.

A indicação de Aziz — aliado histórico de Lula — levanta preocupações sobre a imparcialidade da comissão. A relatoria, por sua vez, deve ficar nas mãos do Centrão, com Republicanos e PSB como favoritos. Embora o PL tenha sido o autor do requerimento da CPMI, o partido já abriu mão dos dois principais postos do colegiado, alegando “equilíbrio político”. Na prática, isso abre espaço para que o mesmo grupo que aparecia em denúncias de escândalos no INSS agora esteja à frente da própria investigação.

Randolfe, líder do governo no Congresso, chegou a afirmar que a CPMI começa com “vontade louca”, como se a presença de nomes alinhados ao governo petista fosse sinal de transparência. Na verdade, o controle da comissão por aliados do Planalto levanta suspeitas sobre blindagem política e aparelhamento da investigação, como já ocorreu em outras CPIs recentes.

O nome de Tabata Amaral (PSB-SP) é ventilado para assumir a relatoria, reforçando o temor de que a CPMI siga o modelo da CPI das fake news, também dominada pela esquerda. À época, o PSD presidiu o colegiado e o PSB ficou com a relatoria — repetindo o mesmo roteiro de hoje, com ampla simpatia da mídia e nenhum resultado concreto contra corrupção.

A investigação foi proposta por parlamentares de direita, como a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e a deputada Coronel Fernanda (PL-MT). O pedido aponta um esquema bilionário de descontos ilegais em aposentadorias e pensões — muitos deles envolvendo emendas manipuladas por deputados petistas e a entidade Contag, historicamente ligada ao PT.

Com orçamento de R$ 200 mil e prazo de 180 dias, a CPMI precisa de autonomia para apurar tudo e responsabilizar os culpados. Mas com aliados do governo comandando os trabalhos, cresce o receio de que a CPMI vire apenas mais um teatro para encobrir a farra petista com o dinheiro dos aposentados.

By Jornal da Direita Online

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