
Lindbergh Farias (PT) entrou com nova representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), alegando que sua conduta nos Estados Unidos fere à soberania nacional e pedindo instauração de inquérito criminal.
O deputado sustenta que Eduardo, que se mudou para o país americano em março deste ano buscando sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), viola a soberania nacional.
Estranhamente, não diz nada sobre recente declaração do ministro Luis Roberto Barroso, que afirmou que nas eleições de 2022 pediu a interferência do governo dos Estados Unidos nas eleições brasileiras.
Os pedidos do líder do PT incluem instauração de inquérito criminal contra Eduardo, a oitiva do deputado licenciado e a adoção de medidas cautelares de urgência, como a restrição de “contatos internacionais com o objetivo de obstrução jurisdicional e a preservação da autoridade judicial brasileira”. O documento também cita a possibilidade de prisão preventiva.
Lindbergh que se cuide. Ele pode vir a ser surpreendido com uma reação mais dura do governo americano. A gestão Trump está com a firme disposição de estender a Lei Magnitsky para todos aqueles que tentarem interferir nas sanções que serão aplicadas ao ministro Alexandre de Moraes.
Jornal da cidade