Em anúncio feito nesta quinta-feira (13/11), o governo dos Estados Unidos, a mando do presidente Donald Trump, lançou a denominada Operação Lança do Sul, uma ação militar que envolverá terreno na América do Sul e Caribe, sob coordenação do United States Southern Command (SOUTHCOM).

De acordo com o comunicado do secretário de Guerra norte-americano, Pete Hegseth, “o presidente Trump ordenou a ação … esta missão defende nossa pátria, remove narcoterroristas do nosso hemisfério e protege nossa pátria das drogas que estão matando nosso povo”.

OBJETIVOS E CONTEXTO

– A Operação Lança do Sul será comandada pelo SOUTHCOM, que integra a Força-Tarefa Conjunta “Southern Spear”.
– O foco declarado é combater “narcoterroristas” na América Latina, proteger o hemisfério ocidental e combater o tráfego de drogas.
– Relatos indicam que, nos últimos meses, navios de guerra dos EUA, jatos F-35 e até o porta-aviões USS Gerald R. Ford foram posicionados no Caribe, sugerindo ampliação da presença militar norte-americana na região.

– A administração Trump vinha sinalizando que operações no mar poderiam migrar para operações terrestres em países da América Latina.
– Os presidentes Nicolás Maduro (Venezuela) e Gustavo Petro (Colômbia) são citados como parte do cenário: Maduro, por ter sido alegadamente apontado como chefe de cartel, e Petro, por declarações que o associam ao tráfico — o que Bogotá considerou como ameaça à soberania.

REPERCUSSÕES E IMPLICAÇÕES PARA O BRASIL E AMÉRICA DO SUL

Para países da América do Sul — incluindo o Brasil — o anúncio representa uma mudança significativa no cenário de segurança regional:

– Pode demandar acompanhamento diplomático intenso, já que uma operação comandada pelos EUA em solo ou águas sul-americanas levanta questões de soberania nacional, cooperação internacional e direito internacional humanitário.
– Dependendo de onde a operação se desdobre, pode haver impacto sobre fluxos de drogas, contrabando, segurança de fronteiras e a atuação de organizações criminosas ou terroristas.

– O Brasil poderá ser diretamente afetado se regiões de fronteira ou faixas de atuação de grupos transnacionais estiverem envolvidas, o que demanda prontidão por parte das Forças Armadas brasileiras e articulação diplomática.
– A comunicação oficial brasileira deverá acompanhar de perto para esclarecer posição, avaliar convênios existentes com os EUA e garantir a observância da legalidade.

O QUE AINDA NÃO ESTÁ CLARO

– O alcance geográfico da operação: quais países serão formalmente envolvidos ou autorizados não foi divulgado pelo momento.
– As regras de engajamento, se haverá operações terrestres em solo estrangeiro, sob qual mando ou em cooperação com governos locais.

– O impacto direto sobre cidadãos, sejam militares ou civis dos países da região, ainda não foi detalhado.
– A legalidade e o mandato internacional para atuação em outros países seguem como pontos de atenção.

Enquanto a Operação Lança do Sul se move da retórica para a prática, permanece a necessidade de monitoramento ativo, por parte de governos latino-americanos e da sociedade civil, para assegurar que direitos, soberania e transparência sejam observados. 

By Jornal da Direita Online

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