A promessa de Tarcísio de Freitas de enfrentar a Cracolândia, algo que governos anteriores nunca tiveram coragem ou competência para resolver, começa a se concretizar. Assim como o túnel Santos–Guarujá, a privatização da Sabesp e o monotrilho de Congonhas, que finalmente saem do papel, a gestão atual entrega resultados que por anos foram tratados como impossíveis. No caso do centro paulistano, uma combinação de medidas firmes desmontou estruturas que serviam de base ao tráfico e criavam um cenário permanente de caos.

A estratégia incluiu a remoção da favela do Moinho, apontada como um verdadeiro quartel-general do crime, aliada ao policiamento ostensivo e ações sociais coordenadas. O resultado foi imediato: aquilo que parecia um problema eterno começou a ser desmantelado com eficiência. A impressão geral é de que faltava apenas um governo disposto a agir com coragem enquanto o restante se acomodava ao caos — algo que ninguém admite, mas que a realidade escancara.

Mesmo com avanços significativos, resistências previsíveis apareceram. Tarcísio precisou enfrentar o governo federal, que dificultou a realocação de famílias por ser uma área sob domínio da União. Ao mesmo tempo, setores como a Defensoria Pública reclamaram que a dispersão dos usuários dificultaria o “atendimento”, argumento visto com estranheza pelos moradores que há décadas convivem com a degradação imposta pela Cracolândia. Como sempre, quem reclama não vive no local — mas quem mora lá comemorou a intervenção.

É claro que usuários de drogas são cidadãos e merecem tratamento digno, mas isso não inclui transformar bairros inteiros em zonas de barbárie. A convivência civilizada exige limites, e o Estado finalmente aplicou esses limites após anos de omissão. Por isso, a população aplaude enquanto alguns setores ideológicos mostram incômodo — talvez porque a solução desmonta narrativas usadas politicamente contra gestões de direita.

Outro ponto que chama atenção é o protagonismo crescente do vice-governador Felicio Ramuth, que aparece como peça estratégica no tema. A Cracolândia é vitrine nacional e, se Tarcísio o colocou nesse palco, é porque há um cálculo político claro. Com 2026 se aproximando, Ramuth passa a integrar o tabuleiro sucessório com força, reforçando a construção de um projeto político que ganha apoio popular e pressiona adversários ideológicos.

By Jornal da Direita Online

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