
Zenão de Cítio já alertava: “Todos nós podemos errar, mas a perseverança no erro é que é loucura.” E o Brasil, ao eleger Lula da Silva, insiste em dar razão ao filósofo. Assim como em “O Elogio da Loucura”, de Erasmo de Roterdã, o país celebra o delírio, a inversão de valores e a adoração da irracionalidade. Lula é, na prática, a personificação moderna da “Loucura” de Erasmo — um líder que fala sem pensar, viaja sem propósito e governa sem compromisso com a razão.
Enquanto o livro do pensador renascentista satirizava os homens que se julgavam sábios, o petista confirma a ironia ao expor sua própria ignorância diante do mundo. Seu discurso na Indonésia, ao dizer que “traficantes são vítimas dos usuários”, é um retrato fiel de um governante desconectado da realidade, que transforma o absurdo em doutrina e o erro em política pública. Lula não governa o Brasil — ele encena a tragédia nacional, enquanto o povo paga o preço de sua insanidade ideológica.
Erasmo escreveu que a Loucura é filha de Plutão, o deus das riquezas, e tem como acompanhantes a Embriaguez, a Imperícia, a Adulação e o Esquecimento. Coincidência ou não, Lula também é cercado pelos mesmos espíritos: bajuladores, corruptos, intelectuais de almanaque e uma elite cega que chama mediocridade de sabedoria. Ele é o reflexo perfeito de um sistema apodrecido, sustentado pela ignorância e pela idolatria de uma falsa “figura popular”.
Cada nova fala de Lula reforça o diagnóstico: trata-se de um homem incapaz de compreender o peso de suas palavras. Comparar Israel a Hitler, zombar de tragédias aéreas e afirmar que o Brasil não tem heróis — senão ele mesmo — revela o abismo moral e intelectual em que o país foi lançado. Lula não apenas se julga uma ideia: ele se tornou o símbolo da degradação política e ética. Sua “loucura” é celebrada por uma legião de tolos, fascinados pelo próprio caos que os destrói.
O Brasil de hoje é o palco onde o “Elogio da Loucura” ganha vida. O povo, entorpecido por bolsas, slogans e ilusões de grandeza, marcha sorrindo rumo ao abismo. Erasmo dizia que “quanto mais contrária ao bom senso é uma coisa, tanto maior o número dos seus admiradores”. O mesmo se aplica ao lulismo: quanto mais absurda a fala, mais aplausos recebe. A “loucura” triunfou, e a razão, há muito, foi exilada.
