O ministro Luiz Fux (STF) mencionou nesta terça-feira (21/10) um episódio envolvendo o PSDB ao comentar questionamentos sobre a lisura das urnas eletrônicas durante o julgamento do núcleo 4 da chamada suposta trama golpista. Moraes foi filiado ao partido entre dezembro de 2015 até fevereiro de 2017.

Fux recordou que, em 2014, após a vitória de Dilma Rousseff (PT) na eleição presidencial, o candidato derrotado, Aécio Neves (PSDB), pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma auditoria especial do resultado do pleito.

À época, o partido divulgou nota à imprensa afirmando ter “absoluta confiança” na segurança das urnas, mas justificou o pedido como uma forma de tranquilizar eleitores que levantavam dúvidas nas redes sociais sobre a apuração dos votos.

Ao relembrar o episódio, Fux dirigiu-se a Moraes e traçou um paralelo entre aquele pedido e as alegações de fraude feitas anos depois pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.

“Vossa Excelência sabe, e eu sei também, que não se trata da primeira vez que um candidato à Presidência provoca o TSE quanto à regularidade das eleições. Em 30 de outubro de 2014, Vossa Excelência já estava na magistratura ou no governo, uma das duas, juiz, aquela corte eleitoral [o TSE] foi instada pelo partido do candidato derrotado à realização de uma auditoria especial”, disse Fux.

“Naquela vez, era outro candidato. Em vez de rejeitar de plano ou criminalizar qualquer coisa, ou impor uma multa bilionária, e qualificá-la como ataque às instituições democráticas, o TSE tomou a sábia decisão de autorizar a auditoria e, posteriormente, apresentar seus resultados à sociedade, indicando não ter sido encontrada nenhuma fraude”, completou o ministro.

By Jornal da Direita Online

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