
O caso do ex-assessor Filipe Martins acaba de ganhar proporções internacionais. O FBI teria iniciado uma investigação formal sobre a falsificação de documentos que embasaram a sua prisão, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. A informação, que antes circulava como especulação, foi confirmada pelo advogado Paulo Faria, defensor de Filipe, em suas redes sociais.
Faria revelou que esteve em Washington e recebeu a confirmação diretamente de fontes da Casa Branca, apontando que o órgão de inteligência norte-americano está apurando a origem do documento utilizado como justificativa para manter o ex-assessor preso por meses. “Estive ontem (20/10) na Casa Branca e me confirmaram que o FBI entrou no caso Filipe Martins. O que eram suposições, confirmei a veracidade. Como é que se diz mesmo no Brasil… ‘a cobra vai fumar’”, escreveu.
A suposta falsificação teria sido usada como prova de que Filipe Martins havia entrado ilegalmente nos Estados Unidos, algo que o próprio governo americano já desmentiu oficialmente. O episódio expõe um possível erro gravíssimo da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal, com consequências diplomáticas sérias, já que o caso agora está sob análise das autoridades norte-americanas.
O envolvimento do FBI reforça a suspeita de que o Brasil pode ter sido palco de um dos maiores escândalos jurídicos dos últimos anos, envolvendo abuso de autoridade, falsificação de provas e perseguição política. Caso a fraude seja comprovada, a pressão sobre Moraes tende a aumentar, com possibilidade de repercussões no Congresso Nacional e até no cenário internacional.
O advogado Paulo Faria encerrou sua publicação com tom de confiança e alerta: “A verdade está vindo à tona. E, desta vez, o mundo está vendo o que realmente aconteceu.”