
Durante entrevista concedida em Nova York, no contexto da Assembleia Geral da ONU, o petista Lula resolveu se pronunciar sobre possíveis tratativas futuras com o presidente norte-americano Donald Trump.
A fala, em vez de sinalizar diplomacia, escancarou resistência e criou obstáculos para um diálogo que poderia ser crucial para o Brasil em meio ao cenário internacional.
Lula foi enfático ao impor barreiras já de início. Segundo ele, certos temas jamais entrariam na mesa de negociações: “O que não é discutível é a soberania brasileira e a nossa democracia, isso não é discutível, nem com Trump, nem com nenhum presidente do mundo”, afirmou, em tom de desafio. A declaração, feita em um ambiente de grande visibilidade internacional, foi recebida como sinal de tensão diplomática.
Ocorre que o petista parece ter esquecido justamente quem está do outro lado da conversa. Trump é o presidente que vem impondo sanções severas contra autoridades brasileiras, acusadas de minar a democracia e reprimir liberdades. A postura de Lula, de tentar impor condições, mostra não apenas contradição, mas uma perigosa fragilidade estratégica no momento em que o Brasil deveria buscar recompor laços com os Estados Unidos.
Ao colocar “soberania” e “democracia” como temas intocáveis, Lula tenta vender uma narrativa para consumo interno, mas que soa incoerente quando confrontada com a realidade. Afinal, o Brasil já enfrenta sanções internacionais, e o próprio governo demonstra vulnerabilidade diante da pressão norte-americana. A atitude do petista, em vez de firmeza, soa como defensiva, reforçando o isolamento e enfraquecendo a posição do país.
O episódio deixa claro que Lula entra em desvantagem em qualquer diálogo com Trump. Enquanto os Estados Unidos detêm poder econômico e diplomático sem precedentes, o Brasil de Lula se apequena ao insistir em discursos ideológicos, sem apresentar soluções concretas. O resultado é um país cada vez mais vulnerável, com um presidente que prefere retórica política a negociações eficazes.