O porta-voz oficial das Forças de Defesa de Israel, Major Rafael Rozenszajn, criticou duramente a Globo News por censurar suas explicações sobre os conflitos no Oriente Médio. Em resposta direta, feita por meio das redes sociais, o militar classificou como “antissemitismo disfarçado” a postura da emissora e afirmou que a vida de judeus está sendo colocada em risco pela irresponsabilidade de certos jornalistas brasileiros.
O episódio foi desencadeado após a comentarista Eliane Cantanhêde, durante transmissão ao vivo, questionar por que “morrem tão poucos israelenses” nos ataques do Irã e do Hamas. A fala, vista por muitos como perversa e enviesada, gerou indignação mundial. Ao invés de se retratar de forma clara, a jornalista tentou se justificar com o argumento de que “não domina o tema”.
Sem espaço na mídia tradicional, Rozenszajn decidiu reagir de forma contundente na internet, denunciando a Globo por silenciar sua versão dos fatos. “A emissora veta sistematicamente a nossa participação para explicar o que realmente está acontecendo. Isso coloca em risco a comunidade judaica do Brasil”, afirmou o oficial em vídeo.
A repercussão foi imediata entre lideranças israelenses e comunidades judaicas no mundo. Entidades acusaram a emissora brasileira de fomentar o discurso antissemita ao relativizar os ataques sofridos por Israel e tratar a eficácia dos sistemas de defesa israelenses como algo “suspeito”. Enquanto isso, a Globo News permanece em silêncio, reforçando a acusação de censura e partidarismo.
O caso escancara mais uma vez o abismo ideológico de parte da imprensa brasileira, que prefere calar vozes oficiais e promover discursos enviesados, mesmo que isso custe a verdade, a segurança e o equilíbrio no noticiário internacional.