Os escândalos não cessam e a cada dia geram mais indignação da sociedade. O Supremo Tribunal Federal (STF) pagou R$ 4,4 milhões à empresa Orleans Viagens e Turismo entre 2022 e 2023 — justamente uma das companhias citadas nas investigações da Polícia Federal sobre a chamada “farra do INSS”.

O contrato, assinado em setembro de 2022 e encerrado em setembro de 2023, previa a emissão de passagens aéreas, montagem de roteiros e fornecimento de seguros de viagem ao STF.

Nesse período, a Corte chegou a desmentir rumores de que estaria financiando viagens de ministros para eventos em Nova York. Ainda assim, os vínculos levantam questionamentos graves, já que a mesma agência recebeu R$ 5,2 milhões da Contag, entidade investigada por descontos indevidos em aposentadorias.

Segundo o jornalista Fábio Serapião (Metrópoles), a Contag repassou mais de R$ 26 milhões a diferentes destinatários, incluindo a Orleans. A PF apontou que os valores não possuem justificativa aparente, sugerindo possível desvio de recursos públicos. O relatório destacou ainda que a agência possui 12 veículos de luxo adquiridos recentemente, como Porsche 911, Dodge Ram Rampage e Volvo XC60.

O Coaf também emitiu alertas sobre a empresa, ao identificar movimentações financeiras incompatíveis com o faturamento declarado. A suspeita é de que a Orleans teria servido para intermediar valores ilícitos, com indícios de sonegação fiscal e até de lavagem de dinheiro. Diante disso, a empresa virou alvo da CPMI do INSS, onde o senador Izalci Lucas (PL-DF) solicitou a quebra do sigilo bancário da companhia desde 2019.

Enquanto isso, o STF mantém silêncio absoluto. A relação da mais alta Corte com uma empresa sob suspeita agrava a percepção pública de conivência com esquemas nebulosos, justamente no momento em que o tribunal condena adversários políticos com base em acusações frágeis. A cada revelação, cresce a sensação de que há dois pesos e duas medidas no Brasil.

By Jornal da Direita Online

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