
Ninguém chamou Michel Temer para o picadeiro político, mas o ex-presidente insiste em tentar aparecer. Em mais uma movimentação recente, ele surge como conselheiro de nomes já desgastados, buscando espaço e relevância no cenário nacional. O gesto tem sido visto como um esforço vazio de autopromoção.
A cena beira o patético: enquanto deveria se manter discreto após seu histórico, Temer parece empenhado em manter os holofotes sobre si. O episódio mostra como certas figuras políticas no Brasil recusam o esquecimento, mesmo sem respaldo popular ou legitimidade para liderar qualquer debate relevante.
O Brasil talvez seja o único país em que não é a fênix que renasce das cinzas, mas o “vampiro” que reaparece. A ironia reforça a imagem negativa de Temer, já marcado por apelidos que traduzem sua impopularidade e rejeição.
O triste fim de carreira do ex-presidente agora se resume a atuar como conselheiro de Paulinho da Força e Aécio Neves, ambos também envolvidos em trajetórias políticas que não inspiram credibilidade. Uma junção que simboliza o esvaziamento da velha política, tentando se manter viva artificialmente.