Em um movimento que promete intensificar as tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, o governo de Donald Trump está considerando estender as sanções inicialmente propostas contra o ministro Alexandre de Moraes a outros membros do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa possibilidade surge em meio a críticas de que o STF estaria extrapolando seus limites constitucionais, especialmente no que tange à liberdade de expressão e à interferência em assuntos internos de plataformas digitais.
Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, o governo Trump está revisando um texto que prevê sanções econômicas contra Moraes, com a possibilidade de renovação a cada 60 dias, dependendo da resposta do magistrado e da Corte às medidas de Washington . Além disso, há discussões sobre a aplicação da Lei Global Magnitsky, que permite aos EUA sancionar indivíduos envolvidos em corrupção ou violações de direitos humanos .
A reação do governo brasileiro foi imediata. O Ministério das Relações Exteriores foi orientado a agir com firmeza, destacando que um país estrangeiro não pode interferir na autonomia e nos poderes de outro. Os ataques a Moraes serão encarados pelo Brasil como uma afronta à soberania nacional por parte da gestão Donald Trump
Enquanto isso, figuras políticas brasileiras, como o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, têm se mobilizado nos EUA para buscar apoio contra o que consideram abusos do STF. Eduardo celebrou as declarações do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, que afirmou que as sanções contra Moraes estão “sob análise” e há uma “grande possibilidade” de que sejam implementadas .