O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), chamou neste domingo, 19, o presidente colombiano, Gustavo Petro, “traficante de drogas ilegal” e afirmou que ele não toma providências para combater a produção de entorpecentes no país.
Em publicação na rede social Truth Social, Trump também anunciou que os Estados Unidos acabarão com os “pagamentos e subsídios em larga escala” à Colômbia.
O objetivo dessa produção de drogas é a venda de quantidades massivas do produto para os Estados Unidos, causando morte, destruição e caos.”
O presidente americano disse ainda que Petro “não faz nada para deter” a produção de drogas no país e afirmou que o tráfico se tornou o “maior negócio” na Colômbia.
Afirmou também que o líder colombiano é “mal avaliado” e “muito impopular”. Alertou que Petro “é melhor que encerre” as operações de drogas “ou os Estados Unidos as encerrarão por ele, e não será feito de forma gentil”.
Como mostramos, Petro acusou os EUA de cometer “assassinato” após um ataque a um barco em águas territoriais colombianas em setembro. Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que a soberania do país foi violada.
“O barco colombiano estava à deriva e com o sinal de socorro acionado devido a uma falha no motor”, disse Petro no X. Ele acrescentou: “Aguardamos explicações do governo dos EUA.”
O ataque de 15 de setembro resultou na morte de Alejandro Carranza, que, segundo o presidente colombiano, não tinha ligação com o tráfico de drogas.
Petro anunciou que acionaria a Procuradoria-Geral da Colômbia para investigar o caso e que buscaria outros meios legais internacionalmente e nos tribunais dos EUA.
Revogação de visto
Trump já havia anunciado no mês passado que revogaria o visto americano de Petro. A medida foi tomada após o colombiano participar de um protesto em Nova York que, segundo Washington, envolveu ‘ações imprudentes e incendiárias’.
Em dircurso na Assembleia-Geral da ONU, o presidente colombiano também acusou Trump de ser “cúmplice de genocídio” em Gaza.
Além disso, defendeu que Washington responda a “processos criminais” pelos ataques a barcos no Caribe, classificados pelo governo americano como ações contra o tráfico de drogas.
O Antagonista