O senador Eduardo Girão (Novo-CE) classificou como arbitrária a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que a medida pode ter sido usada como estratégia política para desviar a atenção da opinião pública. Para o parlamentar, o episódio ocorre justamente no momento em que graves escândalos de corrupção começam a emergir, envolvendo órgãos e figuras da atual administração federal. Girão destacou que a sequência dos fatos levanta suspeitas legítimas.

Segundo o senador, a prisão ganhou tratamento midiático incomum, com cobertura intensa e contínua, enquanto casos de enorme relevância seguem avançando longe dos holofotes. Ele citou, como exemplo, o esquema de desvios no INSS, que teria prejudicado aposentados e pensionistas em todo o país. A investigação já apontou indícios de irregularidades dentro da própria estrutura da autarquia, aumentando a pressão sobre o governo.

Girão também mencionou o escândalo envolvendo o Banco Master, cuja operação expôs ligações políticas e suspeitas de movimentações financeiras incompatíveis com a legalidade. Para ele, a dimensão desses casos poderia superar até mesmo esquemas históricos como o Mensalão e o Petrolão, que marcaram negativamente governos anteriores. O senador sugeriu que a prisão de Bolsonaro teria sido usada para “abafar” essas revelações.

O parlamentar questionou abertamente o comportamento da chamada grande mídia, acusando-a de ignorar deliberadamente fatos de interesse público. Ele afirmou que a cobertura concentrada na prisão do ex-presidente funciona como um “mecanismo seletivo” que preserva a narrativa favorável ao governo Lula. Girão argumenta que escândalos dessa magnitude merecem investigação séria e transparente, independentemente de quem esteja no poder.

Para o senador, a sociedade não pode aceitar que episódios graves sejam ofuscados por decisões judiciais polêmicas. Ele defende que o Congresso e instituições independentes atuem para impedir que instrumentos jurídicos sejam usados como arma política. A crítica reforça o sentimento crescente entre opositores de que Bolsonaro é alvo de perseguição e que a democracia exige vigilância constante diante de abusos.

By Jornal da Direita Online

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