
Nesta quinta-feira (7 de agosto de 2025), o deputado Sóstenes Cavalcante (PL‑RJ) fez um gesto de conciliação em plenário, pedindo desculpas pelo tom anterior: “Eu não fui correto e te peço perdão, presidente”, dirigiu-se a Hugo Motta (Republicanos‑PB), negando que a oposição tenha chantageado a presidência da Câmara ou fechado qualquer acordo para pautar mudanças no foro privilegiado ou anistia.
Durante a mesma intervenção, Sóstenes mencionou um episódio em que uma deputada de esquerda teria agredido verbalmente e fisicamente o deputado Nikolas Ferreira. Ele afirmou que, “se depender do PL, nós não vamos representar contra a deputada”, indicando que a bancada preferirá não adotar medidas formais, apesar da gravidade do caso.
O recuo ocorre após declarações públicas de Sóstenes nos dias anteriores, nas quais ele havia alegado que Motta teria assumido compromisso de pautar temas sensíveis da agenda de direita — postura que gerou desconforto entre aliados centrais e no próprio comando da Câmara. Agora, ele busca reconstruir pontes, afirmando que “os líderes que o fizeram foram PSD, União Brasil e Progressistas”, isentando Motta de responsabilidades anteriormente atribuidas.
Em síntese, Sóstenes admite ter se excedido emocionalmente, pede perdão e sinaliza um aceno de trégua. Contudo, ao afirmar que o PL não representará contra a deputada que agrediu Nikolas, deixa claro que a resposta da oposição será controlada — uma decisão que pode gerar críticas pela falta de firmeza diante de uma agressão em ambiente público e institucional.
