
Informações de bastidores confirmam que apenas três ministros do Supremo Tribunal Federal não foram atingidos pelas sanções do governo Trump: Nunes Marques, André Mendonça e Luiz Fux. A decisão gerou repercussão nos bastidores da diplomacia internacional e escancarou um recado direto da Casa Branca: quem persegue adversários políticos será tratado como ameaça à democracia.
O principal fator para o “perdão diplomático” a Luiz Fux, segundo fontes próximas do governo norte-americano, está ligado ao seu posicionamento mais moderado em processos sensíveis, como os que envolvem os eventos de 8 de janeiro e as investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao contrário de Moraes e seus aliados, Fux vem atuando com mais cautela, evitando decisões que alimentem acusações de autoritarismo.
No caso de Nunes Marques e André Mendonça, o cenário é mais claro: ambos foram indicados por Bolsonaro e frequentemente votam com base nos princípios constitucionais, respeitando a liberdade de expressão e a legalidade — algo que, para o governo Trump, demonstra compromisso com os direitos individuais e a verdadeira democracia.
A exclusão desses três ministros do pacote de sanções mostra que os Estados Unidos estão observando com lupa o Judiciário brasileiro. A perseguição contra Bolsonaro não passa mais despercebida no cenário internacional, e o recado foi dado: quem usar o cargo para calar opositores será responsabilizado.