
O pastor Silas Malafaia reagiu com indignação à recusa do senador Ciro Nogueira (PP-PI) em assinar o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes. Pelas redes sociais, Malafaia classificou o político como um “traidor, raposa e camaleão da política”, acusando-o de usar desculpas para desmobilizar senadores e proteger os interesses de seus aliados dentro do Supremo Tribunal Federal. O episódio acendeu o alerta entre os conservadores, que já enxergam Ciro como um nome vendido ao sistema.
Ciro tentou justificar sua posição dizendo que não haveria votos suficientes no Senado para aprovar o impeachment. Para Malafaia, essa alegação não passa de “conversa fiada” e de uma jogada covarde para minar o apoio popular à causa. O pastor afirmou que Ciro está apenas tentando agradar seus amigos togados, enquanto finge neutralidade para não se comprometer com a base que elegeu Bolsonaro. O caso evidencia a falta de coragem de certos políticos, que traem seus eleitores para manter privilégios.
Em resposta às críticas, Ciro sugeriu que Malafaia disputasse uma eleição para poder opinar sobre política. A fala foi vista como arrogante e desrespeitosa com a liderança religiosa que Malafaia representa. O pastor retrucou imediatamente, acusando o senador de ser preconceituoso com evangélicos e afirmou que, no Brasil, o poder vem do povo — não apenas de quem está com mandato. A resposta de Malafaia repercutiu fortemente e viralizou entre os apoiadores da direita nas redes.
O embate entre os dois mostrou o racha dentro do PP e aumentou a pressão sobre parlamentares que seguem em cima do muro. Malafaia lembrou que quem se omite diante das injustiças do STF se torna cúmplice por conveniência. Ele reafirmou que continuará lutando para derrubar o “ditador da toga”, mesmo com resistência de “camaleões oportunistas”. A base conservadora, por sua vez, começa a cobrar publicamente os senadores que ainda não assinaram o pedido de impeachment de Moraes.

