
O senador americano Bernie Moreno afirmou nesta quinta-feira (14), em Cartagena das Índias, na Colômbia, que Nicolás Maduro não permanecerá no comando da Venezuela até dezembro. Ele destacou que o povo venezuelano merece um líder que se preocupe verdadeiramente com sua população.
“Não toleraremos um narcoterrorista que inflige danos aos Estados Unidos. Trataremos os terroristas como os EUA os trataram no passado. Não o vejo no cargo além do final deste ano”, declarou Moreno durante participação em um painel ao lado do ex-ministro da Defesa colombiano Juan Carlos Pinzón e do senador americano Rubén Gallego, no 10° Congresso Empresarial Colombiano.
No último dia 7, o governo dos Estados Unidos anunciou uma nova recompensa de 50 milhões de dólares pela captura de Maduro. O governante venezuelano já havia sido acusado em 2020, ainda no primeiro mandato de Donald Trump, por crimes de narcotráfico e terrorismo. Em janeiro de 2025, a atual administração decidiu dobrar o valor da recompensa.
Segundo a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, Maduro utiliza organizações criminosas como o Cartel de Sinaloa e o Cartel dos Sóis para introduzir drogas e violência em território americano.
De origem colombiana, o senador Moreno reforçou que a Venezuela precisa de uma nova liderança e ressaltou a gravidade da acusação contra Maduro: “Nós o designamos como terrorista, oferecemos uma recompensa de 50 milhões de dólares por sua captura, é o dobro da recompensa que tínhamos por Osama Bin Laden. Deslocamos navios da Marinha no Caribe e no Golfo do México.”
O governo do presidente Donald Trump também designou oito cartéis mexicanos como organizações terroristas, expediu mais de 150 mandados de prisão federais por narcotráfico e terrorismo, além de deslocar mais de 5 mil militares para a fronteira sul e o Caribe, em uma ofensiva sem precedentes contra o crime organizado transnacional.