
O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), foi afastado do cargo por 180 dias por decisão judicial nesta quinta-feira (6), durante a segunda fase da Operação Copia e Cola, da Polícia Federal (PF), que apura desvios em contratos municipais da área da saúde. O vice-prefeito Fernando Neto (PSD) assumirá o comando da prefeitura.
A operação, deflagrada a partir de mandados expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), cumpriu sete mandados de busca e apreensão e duas prisões preventivas. Entre os presos está o empresário Marco Silva Mott, apontado como amigo do prefeito e acusado de lavar dinheiro em contratos da Prefeitura de Sorocaba. Nas redes sociais, Manga comentou o afastamento e sugeriu ser alvo de perseguição.
– Eu aqui em Brasília, ontem [quarta, 5] eu fui em frente o Palácio da Justiça, falei que tem que colocar o Exército na rua, rodei o Congresso, os deputados me receberam super bem, falando: “Manga, cuidado, está aparecendo muito, estão tentando aí. O que a gente ouve de bastidores é que os caras tentam tirar do jogo qualquer um que ameaça a candidatura deles e você tem sido uma ameaça, tanto na questão do Senado, como em outros cargos”. Gente, não deu outra – disse.
A defesa de Marco Silva Mott, por sua vez, classificou a prisão como “desnecessária” e baseada em conjecturas, afirmando que o empresário sempre colaborou com as investigações e prestou esclarecimentos à polícia.
Eleito em 2020, Manga ganhou projeção política ao usar estratégias de marketing para se aproximar da população, com vídeos curtos e linguagem popular nas redes sociais.
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