Um levantamento da Quaest revelou a força da mobilização nas redes sociais contra a possível condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento da 1ª Turma do STF. O estudo, divulgado nesta terça-feira (2), mostra que 64% das menções rejeitam a prisão, enquanto apenas 19% apoiam a condenação e 17% se mantêm neutras. Foram registradas mais de 700 mil interações até 16h30, com pico de 45 mil por hora, alcançando impressionantes 70 milhões de visualizações no Brasil e no exterior.

O monitoramento acompanhou publicações em plataformas como Facebook, Instagram, X, YouTube e Reddit, além de sites de notícias. O ponto de maior repercussão ocorreu às 13h, em meio à sessão do STF. As hashtags #BolsonaroFree e “perseguição política” dominaram as discussões, escancarando o sentimento de que o processo conduzido por Alexandre de Moraes não passa de um julgamento político.

Enquanto isso, os grupos favoráveis à condenação se mostraram desarticulados, dividindo-se em termos como #Bolsonarocondenado, “soberania é justiça” e #BolsonaroNaCadeia. A base bolsonarista, mais organizada, conseguiu ocupar o espaço digital e liderar a narrativa. Um dos exemplos de engajamento foi a postagem da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que pediu a suspensão do julgamento citando as denúncias do ex-assessor Eduardo Tagliaferro. Sua publicação ultrapassou 350 mil visualizações em poucas horas.

A Quaest comparou esse episódio com momentos anteriores: a operação da PF contra Bolsonaro, em 18 de julho, registrou 70 mil menções por hora; a decretação da prisão domiciliar, em 4 de agosto, chegou a 50 mil; já as sanções da Lei Magnitsky contra Moraes, entre 28 de julho e 1º de agosto, ficaram em torno de 30 mil por hora. Isso mostra que a defesa de Bolsonaro nas redes sociais atingiu um dos pontos mais altos desde 2023.

Além do ex-presidente, também estão no banco dos réus Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. A análise começou com o relatório do ministro Alexandre de Moraes e seguiu com as sustentações orais da PGR e das defesas.

O contraste é claro: enquanto o STF tenta impor uma narrativa, o povo reage nas redes, deixando evidente que não aceitará calado a criminalização de um líder que sempre representou milhões de brasileiros.

By Jornal da Direita Online

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