
A ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, presidente do Superior Tribunal Militar (STM), protagonizou um episódio polêmico ao usar um ato público para exaltar criminosos condenados que, no passado, tentaram implantar o comunismo no Brasil. Em um gesto claramente político, travestido de “ato ecumênico”, a magistrada pediu “perdão histórico” a nomes ligados à esquerda revolucionária, como José Dirceu, José Genoino e Aldo Arantes, ultrapassando de forma explícita os limites de sua função.
Durante o evento realizado em 2025, a ministra declarou: “Peço perdão a todos que tombaram e sofreram lutando pela liberdade no Brasil”, incluindo entre os homenageados figuras que jamais lutaram pela democracia, mas sim pela implantação de um regime ditatorial comunista, nos moldes de Cuba e da União Soviética. A fala causou indignação entre oficiais e juristas, que classificaram o discurso como revisionismo histórico e instrumentalização política do Poder Judiciário.
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O ministro tenente-brigadeiro do ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, também integrante do STM, contestou duramente a fala da presidente, afirmando que ela deveria “estudar mais história do Tribunal” antes de emitir opiniões “superficiais e ideologicamente enviesadas”. Ele lembrou que o ato deveria ser um momento de reflexão e respeito institucional, e não um palanque para narrativas políticas.
Ao citar nomes como Rubens Paiva, Miriam Leitão, José Dirceu e João Vicente Goulart, a ministra demonstrou, segundo críticos, alinhamento ideológico com o discurso do PT e da esquerda militante, transformando um ato ecumênico em uma tentativa de revisar a história e reabilitar os mesmos que tentaram destruir a democracia brasileira nos anos 60 e 70. Para muitos militares e conservadores, o episódio representa mais um passo na tentativa da esquerda de reescrever o passado e atacar as Forças Armadas, responsáveis por impedir a expansão comunista na América Latina.
