
O partido conservador português Chega, liderado por André Ventura, anunciou uma medida que promete sacudir as relações entre Brasil e Portugal. O político revelou que dará início a uma investigação própria sobre a influência, o patrimônio e a rede de interesses do ministro Gilmar Mendes em território português. A iniciativa surge após, segundo Ventura, o recebimento de milhares de denúncias sobre os laços do magistrado com poderosos em solo europeu.
Ventura não poupou palavras ao criticar o magistrado e o governo petista. Segundo ele, Gilmar Mendes é parte de um grupo articulado que, de forma velada, opera para sustentar os abusos autoritários promovidos por Lula no Brasil. A denúncia ganhou grande repercussão nas redes sociais e já levanta questionamentos sobre os interesses políticos e financeiros do ministro fora do território nacional.
O líder do Chega classificou o momento atual como crítico e acusou Portugal de ser usado como refúgio para figuras ligadas ao lulismo. Para Ventura, o Brasil vive sob uma ditadura disfarçada, onde decisões judiciais servem para blindar os aliados da esquerda e perseguir a oposição. Gilmar Mendes, que já teve atuação questionada por inúmeros juristas, agora terá que prestar contas também no exterior.
Ainda em sua declaração, o deputado português disparou que “o tempo da proteção mútua entre elites de esquerda está com os dias contados”. Segundo ele, o Chega não se intimidará e buscará cada detalhe da atuação do ministro brasileiro em Portugal. A promessa é de expor, com provas, qualquer tipo de manobra política ou financeira que coloque em dúvida a lisura do magistrado.
A repercussão no meio conservador brasileiro foi imediata. Muitos veem o gesto como uma resposta ousada e corajosa contra a impunidade de quem, durante anos, atuou de forma parcial e comprometedora nos bastidores do STF. Gilmar Mendes sempre foi figura central nos acordos que favoreceram Lula e seus aliados. Agora, diante da vigilância internacional, o jogo pode virar.
A esquerda já demonstra incômodo com a iniciativa do Chega, e setores ligados ao PT tentam desqualificar o movimento liderado por Ventura. No entanto, os fatos falam por si: nunca houve tanta conexão suspeita entre membros da Justiça brasileira e interesses ocultos fora do país. A esperança é que essa investigação internacional sirva de alerta e ajude a expor de vez as ramificações do sistema que sustenta a velha política.