O ministro Luís Roberto Barroso antecipou sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal (STF), deixando o cargo quase uma década antes do previsto. A saída ocorre em meio a um clima de desgaste, rejeição popular e isolamento político, encerrando uma trajetória marcada por contradições. O jurista que chegou à Corte com fama de “reformador” termina seu ciclo sob a sombra da Lei Magnitsky, do cancelamento de seu visto nos EUA e da crescente perda de credibilidade da Suprema Corte.

A ironia do destino é cruel: o homem que construiu sua carreira exaltando direitos humanos e liberdade agora vê seu nome bloqueado pela nação símbolo dessas liberdades. O governo Trump cancelou os vistos de Barroso e de sua família após seu apoio a Alexandre de Moraes, acusado de violar direitos fundamentais de cidadãos americanos. Esse episódio minou o prestígio internacional do ministro e impôs o mais duro golpe à sua imagem.

Antes de sair, Barroso protagonizou uma das maiores polêmicas morais da história recente do STF, ao defender o aborto em qualquer fase da gestação, inclusive sem registro policial. Para ele, enfermeiros poderiam realizar o procedimento apenas com base na palavra da mulher. A reação foi imediata: entidades pró-vida, médicos e juristas acusaram o ministro de legislar por conta própria e rasgar a Constituição ao interferir em prerrogativas do Congresso Nacional.

Barroso encerra sua carreira sendo lembrado não pelo “reformador” que sonhou ser, mas como o símbolo do ativismo judicial, o homem que confundiu toga com trono e direito com ideologia. O mesmo magistrado que dizia defender a Constituição passou a ser visto como alguém que a distorceu em nome de causas pessoais e partidárias.

Em sua despedida, fica o contraste: o ministro que defendeu o aborto sem limites foi vencido pela força da vida. O STF derrubou sua liminar, e o “manezinho” indefeso que ele queria condenar à morte venceu. A vida venceu — e Barroso perdeu o último julgamento moral de sua história.

By Jornal da Direita Online

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