
O contrato firmado entre a advogada Viviane Barci de Moraes e o Banco Master previa um valor total de R$ 129,6 milhões, com pagamentos mensais de R$ 3,6 milhões, e passou a vigorar a partir de abril de 2024.
Considerando o cronograma contratual, presume-se que as parcelas tenham sido pagas regularmente até outubro do mesmo ano. Nesse período, cerca de 19 parcelas teriam sido quitadas, o que representa um montante aproximado de R$ 68,4 milhões desembolsados pela instituição financeira.
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Com a liquidação do Banco Master determinada pelo Banco Central, os pagamentos foram interrompidos. Diante disso, o valor que deixou de ser recebido pela advogada alcançaria R$ 61,2 milhões, quantia correspondente ao restante do contrato.
Trata-se de um valor expressivo, que naturalmente chama atenção no contexto das recentes controvérsias envolvendo o banco. O fato de Viviane Barci ser esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, adiciona um elemento sensível ao episódio e amplia questionamentos sobre eventuais conflitos de interesse.
Diante desse cenário, cresce o debate público sobre a proximidade entre autoridades do Judiciário e decisões que impactam diretamente interesses financeiros privados de grande vulto. A situação reforça cobranças por transparência, distanciamento institucional e respeito rigoroso aos limites entre funções públicas e interesses particulares.
