
A sanção histórica aplicada pelos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), pegou o magistrado em um momento inusitado. Segundo informações da coluna de Lauro Jardim (O Globo), ele estava em um restaurante de São Paulo, almoçando com a esposa Viviane, os filhos e o amigo Gabriel Chalita, quando foi informado que havia acabado de ser incluído na lista da Lei Magnitsky como violador de direitos humanos.
Fontes relataram que Moraes tentou manter a frieza e o semblante inabalável, mas o clima da mesa virou constrangimento. A notícia do bloqueio de bens, cancelamento de visto e isolamento financeiro nos EUA caiu como uma bomba em pleno almoço. Testemunhas afirmam que o ministro tentou agir com normalidade, mas a tensão era evidente.
Horas depois, durante presença em um estádio de futebol, a máscara caiu. Ao ser alvo de vaias e xingamentos de torcedores, Moraes reagiu de forma desequilibrada, fazendo gestos obscenos para a arquibancada, em uma cena que viralizou rapidamente. A tentativa de manter a imagem de “homem de ferro” do STF se desfez diante da pressão pública e do constrangimento internacional que o acompanha desde a decisão da Casa Branca.

A situação é descrita por analistas como insustentável e sem precedentes. Moraes agora carrega não apenas a marca de perseguidor político dentro do Brasil, mas também a de pária internacional, equiparado pela lei americana a ditadores, corruptos e violadores de direitos humanos de regimes autoritários. A reação emocional do ministro revela o impacto real da sanção, que não se limita a finanças e viagens, mas atinge em cheio sua reputação.
Enquanto aliados tentam blindá-lo, a verdade é que a pressão interna e externa só cresce, deixando o STF mais fragilizado diante da comunidade internacional e do povo brasileiro que cobra liberdade e justiça sem abusos de poder.