
Na última sexta-feira (18), o governo dos Estados Unidos, por meio do secretário de Estado Marco Rubio, anunciou a revogação do visto de Alexandre de Moraes, ministros do STF e seus familiares. A medida, com efeito imediato, pegou muitos de surpresa — mas o processo por trás disso é ainda mais impactante.
Segundo revelou o portal Poder 360, os EUA não costumam notificar previamente os atingidos. Na prática, o cidadão só descobre que seu visto foi cancelado ao tentar embarcar. Nessa hora, o sistema da companhia aérea bloqueia o check-in e impede a viagem. Caso o passageiro embarque por falha no sistema, o constrangimento é ainda maior: será isolado na imigração americana, sem banho, sem troca de roupa e deportado de volta ao país de origem.
Entre os alvos potenciais, cresce o temor em torno da família do presidente do STF, Luis Roberto Barroso. Seu filho, Bernardo Barroso, atua no BTG Pactual em Miami, e rumores indicam que o nome dele já estaria sob avaliação das autoridades americanas. Com o endurecimento da política externa dos EUA contra abusos de poder e censura, até familiares podem ser deportados, reforçando o cerco diplomático liderado por Trump.
O episódio escancara o isolamento de figuras do Judiciário brasileiro no cenário internacional. A arrogância de alguns ministros do STF, que se achavam acima da lei, agora enfrenta as consequências impostas por um governo americano que valoriza a liberdade de expressão e repudia perseguição política.