
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) esteve em Roma neste sábado (26) para participar do funeral do papa Francisco. A petista desembarcou na capital italiana um dia antes da cerimônia e declarou à imprensa que considerava sua presença no evento como uma “obrigação pessoal”. Como de costume, Dilma aproveitou o momento solene para tentar ganhar algum protagonismo.
Em conversa com jornalistas, Dilma afirmou sentir “muita dor” pela morte de Francisco, ressaltando que o pontífice “sempre foi muito generoso” com ela. Mesmo longe dos holofotes da política nacional, a ex-presidente buscou, mais uma vez, se associar a figuras de grande prestígio mundial, tentando transmitir uma relação próxima com o líder religioso.
Durante a cerimônia fúnebre, Dilma se arriscou em declarações sobre a importância histórica do Papa. Disse que Francisco foi “uma das maiores figuras dos séculos 20 e 21”, tentando fazer um discurso que soasse profundo e respeitoso. No entanto, como é típico de seu histórico repleto de trapalhadas, acabou protagonizando mais um vexame internacional.
Em sua fala, tentando traçar um perfil do pontífice, Dilma soltou a frase que virou motivo de piadas nas redes sociais: “Ele foi um papa religioso”. A afirmação óbvia e desnecessária rapidamente virou meme, confirmando a velha fama da ex-presidente por gafes memoráveis em eventos públicos.
Dilma ainda tentou corrigir o rumo da fala, dizendo que o papa foi “religioso no sentido mais profundo”, ao “ligar as pessoas umas às outras”. Mas o estrago já estava feito. A frase, desprovida de qualquer profundidade real, apenas reforçou a impressão de despreparo e superficialidade que a acompanha desde seus tempos de governo.