A manifestação deste domingo (29) na Avenida Paulista deixou claro que a base conservadora segue firme ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ato, convocado como resposta à ofensiva do Supremo Tribunal Federal contra Bolsonaro e seus aliados, reuniu multidões, parlamentares, lideranças religiosas e ao menos quatro governadores estaduais, incluindo o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Apesar de ser presença sempre aguardada em eventos dessa magnitude, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) não participou da manifestação por motivo familiar: esteve no casamento de um primo em Minas Gerais. Mesmo ausente fisicamente, Nikolas marcou presença ao lado de Bolsonaro em uma live transmitida na noite anterior, em que os principais nomes da direita aqueceram os motores para o ato de domingo.

Durante a live, participaram também o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e o líder da oposição, Coronel Zucco (PL-RS). O trio concentrou suas falas em desmontar a narrativa de tentativa de golpe e expôs o que consideram abusos do Supremo. Além disso, usaram o espaço para apontar a fragilidade do governo Lula, que mesmo com a máquina estatal na mão, segue perdendo apoio popular e acumulando derrotas no Congresso.

A manifestação contou com a presença de nomes de peso, como os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Cláudio Castro (RJ), Jorginho Mello (SC) e Romeu Zema (MG). Todos reforçaram a necessidade de anistia aos presos políticos do 8 de janeiro e criticaram o atual momento de cerceamento da liberdade de expressão e da perseguição aos conservadores no país.

Nos discursos mais inflamados, o senador Flávio Bolsonaro chamou os processos contra seu pai de “uma inquisição moderna” e afirmou que não há provas que sustentem a acusação de golpe. Já Magno Malta não economizou palavras: chamou Alexandre de Moraes de “ditador da toga” e afirmou que o Brasil já vive sob um regime autoritário. Silas Malafaia seguiu no mesmo tom, cobrando publicamente os presidentes da Câmara e do Senado por omissão diante dos abusos do STF.

Apesar de não discursar, o governador Romeu Zema marcou presença no ato, o que foi interpretado como sinal de alinhamento com as pautas da direita e com o clamor por justiça. Já o deputado Nikolas Ferreira foi lembrado diversas vezes ao longo da manifestação. Eduardo Bolsonaro, atualmente nos EUA, também foi citado como símbolo da perseguição em curso. Um novo ato foi marcado para o 7 de setembro, prometendo ainda mais força.

By Jornal da Direita Online

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