O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou nesta sexta-feira (22) denúncia contra Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A acusação, cercada de contorcionismos jurídicos, foi recebida por analistas como uma tentativa de blindar Moraes, poupando o ministro de qualquer responsabilização direta no caso.

Tagliaferro é acusado de ter vazado mensagens internas de servidores ligados ao gabinete de Moraes no STF e no TSE, além de supostamente ter ameaçado divulgar novas informações sigilosas no exterior. A PGR sustenta que ele teria atuado em conluio com grupos críticos ao Supremo, tentando afetar a credibilidade das investigações sobre o 8 de janeiro.

No entanto, o episódio ganhou um novo capítulo após o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) levantar uma questão incômoda: por que as conversas reveladas entre Moraes e seus assessores não trazem nenhuma menção ao combate ao narcotráfico ou ao crime organizado? Segundo o parlamentar, o que aparece é justamente o contrário — mensagens em que Moraes teria afirmado querer “a cabeça de Eduardo Bolsonaro”.

A observação reforça a percepção de que, em vez de priorizar o enfrentamento ao crime que destrói famílias brasileiras, parte da cúpula do Judiciário estaria mais preocupada em perseguir adversários políticos. A denúncia contra o ex-assessor, vista como um ato político disfarçado de medida judicial, deixa ainda mais claro o cenário de seletividade e blindagem que hoje domina os tribunais superiores.

By Jornal da Direita Online

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