
A ativista Aline Magalhães, hoje vivendo nos Estados Unidos, voltou a se manifestar contra o ministro Alexandre de Moraes. Segundo ela, foi vítima de uma das mais abusivas perseguições políticas já vistas no Brasil. Mesmo após a Polícia Federal concluir oficialmente que não cometeu qualquer crime, seu nome foi mantido como alvo de investigações e ações judiciais.
O processo ganhou repercussão por simbolizar o avanço de uma postura autoritária que transforma opositores em inimigos do Estado. A decisão de manter acusações, mesmo diante de laudos e conclusões que atestam sua inocência, evidencia um modelo de atuação que preocupa defensores das liberdades individuais e da democracia.
Além de Moraes, o atual procurador-geral da República, Paulo Gonet, é apontado por Aline como corresponsável por manter uma perseguição injusta. Para ela, a atitude representa um grave desvio do papel constitucional das autoridades, que deveriam zelar pelo devido processo legal, e não agir como instrumentos de intimidação política.
Do exterior, Aline segue denunciando os abusos e prometendo não se calar diante das arbitrariedades. Seu caso é visto por muitos como um alerta para os riscos de concentração de poder no Judiciário e no Ministério Público, e como um retrato da escalada de censura e repressão contra vozes críticas no Brasil.